sexta-feira, 27 de abril de 2012

O "Angola", vai de viagem... virtual! ( 25 ) ... Moçamedes - Lobito


Dia 26:

Moçamedes. O porto, com a praia e a cidade ao fundo.
(retirado de www.prof2000.pt)

Com o pouco tempo disponível para visitar a cidade, o melhor é apanhar um táxi que nos leve do porto até lá.
Pelo caminho e logo à saída do porto vemos, escavadas na rocha arenosa do morro que o ladeia, aquilo que nos parece terem sido as paredes do interior de casas que anteriores colonizadores, muito provavelmente pescadores, terão construido. A construção seria mais barata, relativamente fácil e estava mesmo à borda de água.

Moçamedes. Avenida principal e a pérgola.
(retirado de www.prof2000.pt)
Ao entrarmos na cidade, deparamos com a avenida principal (a marginal) acompanhando parte da praia e ali mesmo nas rochas, lá andavam uns caranguejos que quase não acreditamos sejam mesmo, tais as dimensões. Eram negros e enormes. Coisa aí para cerca de 25 cm de diâmetro!
Voltando à avenida, com o seu ajardinado central, uma pérgola e todo um estilo 1900, era bastante agradável de ver. Tudo muito limpo e luminoso. Tudo muito simples mas era uma típica “terriola” portuguesa, do continente, claro.
Até tem um novo mercado, de arquitectura moderna e desafogada.
Nada desiludido com a  visita, houve que regressar ao navio. 
Para lá do morro, dizia-se ser o deserto, de Moçamedes onde "habita" uma estranha planta, "Welwitschia mirabilis" ou como dizem os naturais, cebola do deserto, planta milenária, apta a suportar as inclemências do deserto e a falta de água até cinco anos.


Deserto de Moçamedes.
A estranha planta "Welwitschia mirabilis"
(retirado de www.hypescience.com) 

Enquanto isto, o navio foi carregando carne e peixe (atum), que estava armazenado nos seus ainda recentes "Armazéns Frigoríficos".
Cerca das 17.00h o navio começou a manobrar e às 17h 21 min rumou ao Lobito, onde chegará amanhã, cerca das 12.00h.
Entretanto, pouco depois de sairmos, cruzámo-nos com o “Prìncipe Perfeito” e repetiu-se o festival de apito. Desta vez, o “Angola” apita mais e mais alegre pois já vai a caminho de casa!


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