Hoje é noite de Santo António e eu não quero
deixar de dar o meu pequeno contributo. Para tal, vou servir-me dos motes
obrigatórios para os Concursos de Quadras, promovidos pela Câmara Municipal de
Lisboa nos anos de 2011 e 2012.
O
mote de 2011 era “Santo António vive aflito / na crise que se apregoa”. O mote
de 2012 é “A troika quer contratar / o santinho milagreiro”. Estas últimas
apresento-as aqui apenas porque não concorri. No entanto, acho muito estranho que a CML
apresente como data limite de entrega das quadras, o dia 31 de Maio e, digo isto porque, entretanto, passa o dia de Santo António e os vencedores das quadras só são
dados a conhecer no dia 22 de Junho. Dá para perceber esta douta decisão do Grupo
dos Amigos de Lisboa e da CML???
Não
seria bonito serem conhecidos os vencedores, na própria noite de Santo António?
Mistérios
e bizarrias deste povo!
Divirtam-se!
Divirtam-se!
Santo António vive aflito
na crise que se
apregoa!
A sardinha, é carapau
frito,
e também já falta a
broa!
Santo António vive
aflito
na crise que se
apregoa!
Por isso, o achei
esquisito
quando o vi, lá em
Lisboa!
Anda aí, o bom e o
bonito,
por essas ruas de
Lisboa!
Santo António vive
aflito
na crise que se
apregoa!
A troika quer contratar
o santinho milagreiro!
Por certo não o vão
levar.
Não lhes chega o
dinheiro!
A troika quer contratar
o santinho milagreiro!
Para isso terão de
matar
o nosso povo,
primeiro!
Para o “euro” abençoar
e fazer “chover”
dinheiro,
a troika quer
contratar
o santinho milagreiro!
Ao ouvir o Santo
pregar,
aos peixes do mundo inteiro,
a troika quer
contratar
o santinho milagreiro!
E, pr´ó ano há mais, se Deus e ... Santo António quiserem!
Mas dava jeito que o Santinho , no próximo ano , já nos tivesse livrado da troika .....senão a que preço estarão as sardinhas ?
ResponderEliminarAb.
Quina
Olá, Quina!
ResponderEliminarEu diria que se não fosse muito o trabalho, ainda há muitos santinhos antes de o Santo António voltar,e cada um podia ir ajudando. Para começar, o São Cristóvão podia ajudar a dirigir esta "nau" e fazê-la atravessar o mar de escolhos...
Abraço,
João Celorico