Já disse que não
tinha especial apetência por barquinhos, apesar de desde muito cedo começar o
meu contacto com eles. Pois bem, por parodoxal que pareça, também essas “coisas
que andam no ar” não me cativaram sobremaneira, isto apesar de, desde os meus 4
anos, beirão largado na aldeia “saloia” do Algueirão, o som algo roufenho dos
motores das “avionetes”, lá no alto, fizesse parte dos meus dias,
principalmente no Verão. A base da Granja do Marquês, ali bem próxima,
fornecia-nos o som ambiente que se sobrepunha à pacatez do lugar, onde só haviam carroças, “bicicletes” e alguma “caminete”.
Parece, então,
estranho que nem aviões nem barcos me tenham seduzido. O facto é que o que eu
gostava era do campo, de andar à solta
e de jogar “à bola”. Também, ao contrário do que seria normal, as minhas
férias eram passadas em Lisboa. Embora de satisfação por estar junto do meu
irmão, tios e avó, eram um verdadeiro sacrifício! “Galinha de campo não queria
capoeira”!
Mas a roda da
vida desandou e os barcos “apanharam-me”. Para sempre! E, foi por mor deles que
fui “obrigado” a viajar de avião. E não foram poucas as vezes!
A primeira
viagem, Lisboa – Londres – Newcastle, em Outubro de 1971, nem foi uma estreia
muito má.
Este é o "Caravela", da TAP, ainda Transportes Aéreos Portugueses, que promoveu o meu "baptismo aéreo". |
Por casualidade tivémos a companhia da equipa de futebol do Sporting,
que se deslocava a Glasgow, onde infelizmente perdeu. Mas, como dizia, deu para
me amenizar a viagem e ver o pavor que o Yazalde, sentado perto de mim, sentia
ao saber os pés longe do chão! O rapaz, nem abriu boca durante toda a viagem!
Ora, após esta 1ª
viagem, algumas outras se seguiram e nelas, com algumas peripécias pelo meio,
fui tomando contacto com companhias de aviação e seus aviões. Lembrei-me,
então, de fazer aterrar aqui alguns deles!
Aqui, estão!
Claro que apenas vou colocar alguns dos aviões que me levaram por esses ares fora! E, como é lógico, começo pelos portugueses:
Boeing 727 |
Boeing 737 |
TriStar 500 |
A310-300 |
A340 |
Quanto aos portugueses, é tudo o que posso apresentar. Para os amantes deste género, em próximo "post" aqui deixarei, em continuação, alguns dos estrangeiros!
(continua)
(continua)
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