(foto retirada da Internet - http://lerparacrer.wordpress.com)Associando-me às comemorações do Dia Mundial da Poesia, no dia de hoje, aqui incluo dois sonetos, feitos na minha juventude e em que parece eu ainda não me ter encontrado. O poeta, afinal, é um fingidor e eu não fugia à regra. Aqui ficam eles!
QUEM SOU ?
Quem sou eu ?
Sim, eu quem sou ?
Sei que sou eu !
Mas eu, nada sou !
Olho o passado,
olho o presente.
Tenho o meu fado,
também sou gente !
Ah, sou gente !
Como quem ?
Serei diferente ?
Ou serei também
como essa gente
que não é ninguém ?
NEGAÇÂO !
Pateticamente,
envergonhado de mim,
poeticamente,
faço versos sem fim !
Sem fim, mas porquê?
Pois se esta geração
estes meus versos não lê ?
Sem fim, são sem razão!
Sem razão, sem fim,
sem ponta por onde se lhes pegue,
estes meus versos são assim !
Sem ponta por onde se lhes pegue,
são eles também sem mim.
Não há ninguém que o negue!
Acabei de cair aqui. Celorico?? de Onde?? A familia do meu marido é Celorico do Algarve. Tem alguma ligação? aos Dragos, aos Bravos, aos Moreiras???
ResponderEliminarPode colocar aqui a sua resposta que eu virei cá ver.
Clotilde
Cara Clotilde Moreira, claro que não vou dizer que infelizmente não sou nem Drago, nem Bravo nem Moreira. Só o facto de ser Celorico já me orgulha. Também gostava de saber donde é que me veio este apelido. Há vários nesta zona da Beira Baixa (Rosmaninhal e Salvaterra do Extremo). Presumo que o meu ramo se deva a algum militar destacado para a guarnição da fortaleza de Salvaterra do Extremo (oriundo do Exército das Beiras) ou de algum pastor da zona de Celorico da Beira (devido à transumância). Não me parece ser linhagem, se bem que não seja menos merecida. Tenho familiares no Algarve, oriundos de Salvaterra. Uma prima direita de meu pai seria professora no liceu de Faro. Também soube que existem Celoricos no Alentejo e existem também os Celorico de Palma.
ResponderEliminarDe momento é tudo o que posso informar. De qualquer modo grato pela sua visita e apareça sempre.
Bem haja,
João Celorico
Yuuuuuuu uuuuuu, amigo João!
ResponderEliminarHoje tá um temporal lá fora,e eu lá vim até aqui.
Gostei do poem Quem Sou?. O outro, eu nego,eu nego...que não haja quem leia os seus versos e poemas,pois eu leio e esses dois,eu li :)
Bom,de Celoricos,só conheço o amigo João e Celorico da Beira :p
Bem,antes de ir de férias de Páscoa,Aproveito e deixo o convite da praxe: participe na Blogagem de Abril do blogue www.aldeiadaminhavida.blogspot.com. O tema é: “Páscoa na minha Aldeia”. Já sabe: texto máximo 25 linhas e 1 foto para aminhaldeia@sapo.pt até dia 8 de Abril. Participe.(veja mais dia 29/03 no blog da Aldeia)!
Jocas gordas
Boa Páscoaaaaaa!
Lena
Obrigada pela sua informação.
ResponderEliminarEstes Celoricos que povoam o Algarve desde Tavira a V.R.Santo António parece que têm origem nuns San Lericos que vieram de Espanha para ajudar os reis de Portugal a estabelecerem-se neste território. Há um - o Renato Celorico Drago de Monte Gordo (não o conheço muito bem) -que terá uma "árvore" desta família incluindo também os Palmas.
De qualquer maneira desejo as maiores felicidades e uma Páscoa cheia de tradições.
Como dizia o Indio Americano: ...por fim talvez sejamos irmãos.
Clotilde
O meu pai ainda tem o Celorico. Neto de Francisco Celorico Palma, lavrador de Mértola e parente dos Dragos.
ResponderEliminarPois é, caro MAC, de facto esse apelido embora não muito vulgar, está um pouco espalhado por este pequeno país. Porém já o encontro ... nas Filipinas!
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