segunda-feira, 4 de julho de 2011

As “mezinhas” da minha avó, o estudo “científico” e as directivas comunitárias!

Não sou muito de vir aqui expor a minha opinião sobre isto ou aquilo mas, desta vez, parece-me importante que as pessoas saibam algo que se está a passar.
Pelo simples facto de estarmos na Comunidade Europeia, agora, todos temos de nos sentir muito europeus e acatar tudo o que venha de Bruxelas. À primeira vista até nem parecerá mal mas há coisas que me parece passarem das marcas. Entre muitos outros, há o caso das colheres de pau que toda a vida foram usadas e que, (decerto pelo elevado número de mortes que originavam!), foram abolidas. Prevenção contra males maiores? Talvez.
No entanto, desta vez, vamos ser confrontados, já durante este mês de Julho, com uma directiva comunitária que pretende abolir tudo o que seja considerado ervanária e não só. Por exemplo, poderá não ser permitido, à semelhança do que se passa com a “cannabis”, ópio ou outro alucinogéneo, plantar erva cidreira, lúcia-lima, camomila, etc.. Isto tudo, porque a indústria farmacêutica o impõe. As “mezinhas” caseiras, terão os dias contados! Comprimidos e “drogas” farmacêuticas é que é bom, pois são estudadas “cientificamente”!Vem isto, também, a propósito uma reportagem sobre a condenação das medicinas alternativas, em favor da medicina convencional, cientificamente estudada.
Pois bem, ao ser perguntado a uma senhora, “altamente” conceituada, o que ela tinha a dizer sobre a “Homeopatia”, foi ela muito directa. Disse, então: “ Aqui há tempo, por me sentir doente (seria dor de cabeça, ou outra) dirigi-me a uma farmácia e a farmacêutica tentou “impingir-me” um produto homeopático dizendo ser o indicado. Li as indicações e disse-lhe que não queria um “placebo”, queria uma coisa para me curar. A farmacêutica tentou convencer-me mas, eu disse-lhe que era “química” diplomada e aquele produto era lactose e água”.
Dito isto a senhora, “química “ diplomada, emitiu o seu alto parecer!
Logo de seguida, na mesma reportagem, o sr. dr. George, veio-nos dizer que era uma questão de crença e que esses produtos não estavam provados cientificamente!
Ora bem, o que me parece é que esses produtos, e outros, só passam a estar cientificamente aprovados quando as farmacêuticas tiverem o seu controlo, fabrico e distribuição.
Por experiência própria, dado que cá em casa, uns mais, outros menos, todos tivemos rinite alérgica, posso assegurar que não sou diplomado em Química e nunca me curei por acreditar piamente nos medicamentos que me foram receitando a mim e aos meus durante anos. As minhas filhas foram “cientificamente” carregadas de cortisona e antibióticos, receitadas por científicos médicos. Todos fizemos os testes de alergologia, método científico, e o resultado foi ir-mos ficando cada vez mais intoxicados. A minha filha mais nova só conseguiu a desintoxicação (sim, porque não é só a conhecida droga que intoxica) após digito massagem. Acresce dizer que todos os medicamentos, “anti-histamínicos”, nos traziam a dormir em pé. Mas, cientificamente!
Por fim, depois de vários anos sem resultado, através de um simples tratamento com essa coisa menor, feita de água e qualquer outra coisa, cientificamente não provada e que não dá lucro às farmacêuticas, os sintomas foram desaparecendo até serem hoje praticamente nulos.
Antes que me esqueça, é conveniente dizer que este, simples, tratamento homeopático foi complementado por 3 ou 4 vezes com um outro tratamento que a ciência, perante a evidência e o lucro que gera hoje em dia, já se permitiu aprovar. Falo do tratamento termal. Antigamente coisa dos pobres que se foi tornando coisa de ricos como, aliás, a saúde vai sendo, cada vez mais. Em obediência à comunidade científica e farmacêutica que vai criando bactérias para depois vender o objecto da cura.
Tudo o que esteja ao alcance da bolsa do pobre deverá ser exterminado!
Talvez nos possam explicar, “cientificamente”, porque será que o paciente, ao ser tratado a uma qualquer mazela, terá que ser medicado para que isso não afecte qualquer outro órgão. É que, também “cientificamente”, não está provado que isso não venha a acontecer. E, acontece muitas vezes!
Valha-nos que ainda há médicos que não se deixam levar pelos seus “doutos” conhecimentos e admitem que não sabem tudo, admitindo a Homeopatia, a Acupunctura e muitas outras terapias!

(Para informações, acerca desta directiva comunitária, ver http://www.savenaturalhealth.eu )

(Imagem retirada de www.amena.tcpnsa.com)

4 comentários:

  1. Olhe João sabe que lhe digo ,estou farta de tantas ordem de Bruxelas..Ora já alguma vez se viu que uma colher de pau seja mais doentia que uma feita a partir do petrólio ? Claro que não ...,eu continuo a usar as de pau e o que vale é que se continuam a fazer .Além disso elas duram tanto que ainda tenho algumas do tempo da minha avó. Quanto às ervinhas ,já agora que proibam também a salsa e os coentros que eu cultivo na varanda aqui em Lisboa ...Esta gente é louca e só nos querem enterrar ....Mas nós somos rijos , não é ? !
    Vesitas
    Quina

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  2. Pois é, Quina!
    Sem saudosismos, antigamente, "orgulhosamente sós", comíamos o que tinhamos e cá iamos vivendo ou fazendo por isso...
    Agora, "orgulhosamente acompanhados e europeus", uns "amigos" lá de fora, e também cá de dentro, convenceram o povo de que vinha aí o Paraíso. Pelos vistos, devemos lá estar a chegar. Aos poucos, vão-nos arrancando a pele. Dantes, iam-se os anéis e ficavam os dedos. Agora, os anéis já se foram e já andamos a comer fiado e a passar vergonhas. Vamos ficando sem dedos...
    Haja pachorra! Mas estamos na Europa, seja lá o que isso for e parece que cada vez é menos...

    Abraço e, rijos vamos ter que continuar a ser, senão...

    João Celorico

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  3. Isto é tudo uma grande jogada de interesses económicos, pois quanto mais frágil a espécie humana ficar, mais lucra a indústria farmacêutica e os grandes capitalistas. E ao retirarem-nos os produtos naturais e darem-nos a comer só “porcarias” embaladas, cheias de adicionantes, conservantes, e tantos outros aditivos, o objectivo é ficarmos menos saudáveis, e lucrarem eles com isso.
    Vai ver que qualquer dia proíbem-nos de comer frutas e vegetais.
    Isto é uma grande vergonha. E os nossos governantes, que diziam querer reanimar a agricultura, continuam a ir nestas ordens de Bruxelas, que só pensam no “bem” do consumidor…
    Quanto às colheres de pau, claro que mais dia, menos dia, seriam abolidas. Então, mas tem alguma lógica que uma colher dure tantos anos, sem se partir ou estragar?
    Há muitos anos que minha mãe me ensinou a mexer o arroz ao lume sempre com uma colher de pau. Dizia ela que assim, nunca se agarrava ao tacho e ficava soltinho e saboroso. Parece que afinal na cozinha também há ciência…
    Um abraço,
    Cristina

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  4. Ora viva, Cristina!
    Seja bem aparecida.
    Efectivamente quer queiramos quer não, para o bem mas muitas das vezes para o mal, o vil metal sobrepôe-se a tudo. Resta-nos ir resistindo o melhor que pudermos e soubermos, porque o cerco vai-se apertando.
    Até um dia... espero eu. Oxalá não seja tarde demais.
    O mundo, por vezes, dá sinais de loucura colectiva e pior que tudo é não se saber ao certo a origem de tais desmandos, embora se desconfie...
    Aproveitemos o que de melhor conseguirmos e tenhamos esperança no tal futuro melhor...
    Mas, pensando bem, nós também temos um bocadinho de "culpa" do estado a que isto tudo está a chegar. A culpa, não é só da "globalização"!

    Abraço e até sempre,

    João Celorico

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