( Estatueta, em barro, destinada ao Concurso de Quadras Populares das Festas de Almada )
Porque hoje é a noite de São João, aqui fica a minha contribuição. Rima e é verdade!
A S.João, pelo Mundo fora,
o Senhor fez caminhar!
Que fosse e em boa hora,
a todos baptizar!
Olhando, aqui de Lisboa,
nem acredito no que vejo!
Parece um quadro de Malhoa,
“Almada, beijando o Tejo”!
Almada encheu-se de brio
e ao Tejo deu a mão,
Santo António, cruzou o rio,
foi brincar com o São João!
Peguei minha amada,
peguei no meu balão.
No arraial, em Almada,
queimei meu coração.
Almada e os seus folguedos,
na noite de São João,
fizeram-me perder os medos
e ganhar teu coração!
Almada está em festa,
é noite de São João!
Eu brinquei e só me resta
ganhar o teu coração!
São João, de Cristo baptista,
em Almada é diferente!
Por nós, virou ecologista
e amigo do ambiente !
Neste milénio bem novo
S.João, coisa engraçada,
veio brincar com o bom povo
nas suas festas em Almada.
Por São João, água nasceu
duma fonte prateada !
À procura dum amor fui eu !
Encontrei-o em Almada !
Coisa esta, engraçada!
No S.João, quem diria!
Ao escrevermos "Almada"
todos leêm "alegria"!
Excepto a primeira, todas as quadras fizeram parte da minha participação, durante vários anos, no Concurso de Quadras Populares das Festas de Almada. A última, foi mesmo distinguida com uma "Menção Honrosa")
À conta do S. João,
ResponderEliminarFarta-se de brilhar o Celorico,
Com tanta inspiração,
Até floresce o manjerico.
Tem um talento único,
O que ninguém pode negar,
Concurso onde ele entra
Hipótese nenhuma temos de ganhar.
Ele é amigo de Sto. António
E por S. João protegido,
Com tanto Santo na alçada
É sempre favorecido.
Pois continue sempre assim,
Com seu talento único e especial
Pois quem mais ganha com isso,
Somos nós leitores, afinal!
Uma noite feliz,
Cristina
Olá, Cristina!
ResponderEliminarEu, tinha avisado que, quando entro nestas coisas, é sempre para ganhar. O certo é que nunca perco. Posso não ganhar o prémio, mas ganho conhecimentos, amizades e o sentido do dever cumprido. E já não é pouco!
Portanto, lá vai disto!
Como, eu, calado nunca fico
e a todos os santos recorro,
Santo António dá-me o manjerico,
São João dá-me com o “alho porro”!
Com seus versos, minha amiga,
D’”uma aldeia perdida no monte”,
bem, eu não sei que lhe diga
nem sequer o que lhe conte.
São versos desses, assim,
coisa que nunca renego,
a fazer-me bem, cá a mim
e a ficar cheio o meu ego.
Sinto que não estou sozinho
e fico muito bem, na verdade.
São versos cheios de carinho
e a transbordar de amizade!
E porque não haviam de ser?
Versos são um bom lenitivo.
A mim eles me ajudam a viver
e a mostrar que estou vivo!
E este João, que é Celorico,
com versos de qualquer maneira,
envia-lhe um grande manjerico
e, vá lá saltar a fogueira!
Abraço e bem haja,
João Celorico
Versos muito bonitos,João e Cristina,gostei de passar por aqui novamente e com alegria verificar que os dois continuam a abrilhantar vossos blogs.Hoje não me alongo muito mais pois não estou em condições visuais para o fazer,mas prometo voltar.Muitas felicidades e já agora os versos de S.Pedro.
ResponderEliminarAna Bernardo
Um abraço e bem hajam.
ResponderEliminarA todos os poetas
Quem é o autor deste S. João em barro? Obrigada.
ResponderEliminarCara Inês,
Eliminarmuito gostaria de lhe poder dar a melhor informação mas desconheço a autoria da estatueta.
No entanto, julgo que a Câmara Municipal de Almada poderá dar tal resposta. Esta estatueta penso que é de 1998!
Bem haja pela sua visita,
João Celorico
Muito obrigada pela atenção.
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