Dia 23 :
Cape Town. Praia, em Sea Point. |
Cape Town. A cidade vista, lá do alto, da Table Mountain! |
Cape Town. A Table Mountain vista de Blaauwberg. |
Cape Town. Clifton e os Twelve Apostles. Camps Bay, lá ao fundo! |
Mais uma vista de olhos pelas montanhas circundantes, revisitar o “OK Bazaar’s”, comprar uns sabonetes “Camay”, e retornar ao navio que a viagem continua.
A saída ocorreu pelas 14h 42min.
Já navegando no Atlântico, mar um pouco agitado, vamos olhando a costa e divisando a Robben Island, ou seja, Ilha das Focas, e adivinhando, mais a norte a Ilha Dassen e Saldanha Bay.
Dia 24:
Às 00.00h, os relógios de bordo foram atrasados 60 minutos.
Durante a noite o nevoeiro caiu e o sono foi feito em sobressalto devido aos constantes apitos do navio, como sinal de presença. E, convenhamos que também não era muito agradável sabermo-nos envoltos pelo denso nevoeiro.
Durante o dia o nevoeiro levantou e acalmou passageiros e tripulação.
Entretanto também no rádio, em onda média, já iamos apanhando, aqui e ali a emissão da Rádio Eclésia de Angola, o que, parecendo que não, sempre nos animava um pouco. A recepção nem sempre era fácil, devido aos campos eléctricos da atmosfera da zona.
Dia 25 :
A temperatura do ar, e da água, vai subindo, embora não muito. Na costa, divisamos Walvis Bay, porto do Sudoeste Africano, cujo nome é devido à afluência de baleias naquela zona e que também é muito frequentada por focas e flamingos. Vamo-nos aproximando da costa angolana e amanhã estaremos em Moçamedes.
Dia 26:
A manhã chegou e começamos a avistar, saindo das águas, um vasto número de triângulos cuja deslocação nas águas nos prendia o olhar. Mais de perto, confirmámos que se tratava, “pura e simplesmente”, de tubarões. O característico “tubarão martelo”, tão abundante nesta zona e que também significa serem estas águas muito abundantes de espécies piscatórias.
Cardume de "tubarão-martelo" (retirado de http://www.veja.abril.com.br/) |
Pouco depois das 09.00h chegámos defronte de Moçamedes, onde acostámos às 10.00h.
A carga não é muita. Carne e umas toneladas de atum, saiem dos armazéns frigoríficos do porto para as câmaras frigoríficas do navio.
Vamos sair, cerca das 17.00h.
Até lá, vamos dar uma vista pela cidade que não é tão feia assim e que é bem uma típica terra portuguesa.
Durante uns dias andei perdida nesta viagem, mas hoje recuperei. Cá continuo a acompanhar esta viagem virtual que muito gostava de tornar em realidade. Talvez um dia...
ResponderEliminarBeijinhos
Lourdes
Olá, Lourdes!
EliminarPensava já ter "morto", por cansaço, os meus passageiros!
Porém, esta viagem ainda dura quase ... mais 2 semanas.
Viagens destas, de trocas comerciais e carregando esperança em dias melhores, hoje já não é possível. Hoje é só cruzeiros, só lazer.
Eram navios com histórias de amores e desamores, esperança e desalento. Enfim, carregados de histórias de vida. No meio disto, iam-se vendo novas paragens.
Oxalá consiga satisfazer o seu desejo. A esperança, é a última a morrer!
Vemo-nos no próximo porto, que o navio já vai de saída!
Até lá, um abraço,
João Celorico