Dia 26:
Moçamedes. O porto, com a praia e a cidade ao fundo. (retirado de www.prof2000.pt) |
Com o pouco tempo disponível para visitar a
cidade, o melhor é apanhar um táxi que nos leve do porto até lá.
Pelo caminho e logo à saída do porto vemos,
escavadas na rocha arenosa do morro que o ladeia, aquilo que nos parece terem
sido as paredes do interior de casas que anteriores colonizadores, muito
provavelmente pescadores, terão construido. A construção seria mais barata,
relativamente fácil e estava mesmo à borda de água.
Moçamedes. Avenida principal e a pérgola. (retirado de www.prof2000.pt) |
Ao entrarmos na cidade, deparamos com a
avenida principal (a marginal) acompanhando parte da praia e ali mesmo nas
rochas, lá andavam uns caranguejos que quase não acreditamos sejam mesmo, tais
as dimensões. Eram negros e enormes. Coisa aí para cerca de 25 cm de diâmetro!
Voltando à avenida, com o seu ajardinado
central, uma pérgola e todo um estilo 1900, era bastante agradável de ver. Tudo
muito limpo e luminoso. Tudo muito simples mas era uma típica “terriola”
portuguesa, do continente, claro.
Até tem um novo mercado, de arquitectura
moderna e desafogada.
Nada desiludido com a visita, houve que
regressar ao navio.
Para lá do morro, dizia-se ser o deserto, de Moçamedes onde "habita" uma estranha planta, "Welwitschia mirabilis" ou como dizem os naturais, cebola do deserto, planta milenária, apta a suportar as inclemências do deserto e a falta de água até cinco anos.
Para lá do morro, dizia-se ser o deserto, de Moçamedes onde "habita" uma estranha planta, "Welwitschia mirabilis" ou como dizem os naturais, cebola do deserto, planta milenária, apta a suportar as inclemências do deserto e a falta de água até cinco anos.
Deserto de Moçamedes. A estranha planta "Welwitschia mirabilis" (retirado de www.hypescience.com) |
Enquanto isto, o navio foi carregando carne e peixe (atum), que estava armazenado nos seus ainda recentes "Armazéns Frigoríficos".
Cerca das 17.00h o navio começou a manobrar
e às 17h 21 min rumou ao Lobito, onde chegará amanhã, cerca das 12.00h.
Entretanto, pouco depois de sairmos, cruzámo-nos
com o “Prìncipe Perfeito” e repetiu-se o festival de apito. Desta vez, o “Angola”
apita mais e mais alegre pois já vai a caminho de casa!
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