domingo, 26 de setembro de 2010

Um ano já passou ...




Foi ontem mas, já passou
um ano. Uma eternidade!
E o tempo, esse aumentou
nossa já grande saudade!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Suiça , ou ... uma viagem atribulada !

Ao ver as belas fotos e ler a descrição da viagem à Suíça, da minha amiga Lourdes, do blogue “O Açor”, logo me lembrei dos calendários e duma passagem (terá sido mesmo?) que eu fiz pela Suíça. De tal modo me fez recordar essa viagem que a vou aqui descrever.
Num dia, 17 de Dezembro, ficou aprazada uma viagem profissional à Suécia, mais propriamente a Norrkoping. Durante dias o meu interlocutor sueco me foi avisando que o Inverno estava rigoroso (-20 a -30ºC). Que não haveria problema, dizia eu, e que lá estaria, como combinado.
Pois é, o homem põe e Deus dispõe. Os problemas começaram logo com a marcação de viagem. A proximidade do Natal e as várias ligações aéreas para chegar a Norrkoping, obrigavam a um voo até Genève, daqui outro para Copenhaga e por último para Norrkoping. Porém, de Genève para Copenhaga, parecia estar comprometido devido aos horários, pelo que se achou por bem fazer reserva, também, de Genève para Amesterdão e daqui para Copenhaga. Tudo fácil, no papel!
Nesse tal dia 17, aprontei-me para sair de casa, o táxi estava difícil de arranjar e o tempo urgia. Já um pouco nervoso, lá consegui um táxi mas, teria andado pouco mais de 100 metros, dei conta de me ter esquecido do relógio de pulso. Tentei acalmar-me e de nada valia voltar atrás pois o atraso seria maior. O problema merecia uma solução rápida e ela logo veio. Então, eu não ia passar na Suíça, terra dos relógios? Pois era agora mesmo que eu ia ter um relógio suíço, directamente do fornecedor! Era só pensamentos positivos!
Cheguei ao aeroporto e pude verificar que toda a minha pressa não tinha razão de ser, pois o avião que me levaria a Genève, ainda nem tinha chegado. Que estava mau tempo e que o voo estava bastante atrasado. Ah, ele é isso? Então como é que eu chego a tempo da ligação com Copenhaga? Questionei uma assistente que me tranquilizou, dizendo que eles por vezes davam um bocadinho mais de velocidade, para compensar. Balelas! Só se fosse nas descidas…
A minha cabeça já não parava de pensar na embrulhada que se adivinhava. E eu sem relógio…
Chegou o avião (voo SR 691), embarque acelerado mas os minutos pareciam horas. Dei comigo a pensar que, afinal, tudo se ia resolver. Como eu me enganava!
A viagem decorreu normalmente. Aterrámos e, ao sair do avião, dirijo o olhar na direcção da porta de desembarque e que vejo eu? Por cima da porta um enorme relógio dizia-me que, com o atraso e a mudança de fuso horário, o avião para Copenhaga se não tinha saído, para lá era o caminho.
Verdadeiramente a correr, pois não levava bagagem (essa iria seguir até ao destino, sem problemas), fui direito ao balcão do “check-in” onde, ofegante, expus o meu problema. Que o avião para Copenhaga já tinha terminado o embarque, disseram-me, ao que eu, como que tirando um coelho da cartola, retorqui que então ali estava a reserva para Amesterdão. Pois, mas esse já tinha saído! Fiquei completamente perdido. Então, como é que eu ia chegar a Norrkoping? A assistente começou a bater em teclas a visionar ecrãs, a telefonar a alguém e eu a transpirar em pleno Inverno, até que como uma luz que se acende, a sua face se ilumina (isto era já eu a delirar), e me diz que tinha 3, apenas 3, minutos para me pôr no avião. Muitos e rápidos “merci beaucoup” e uma louca correria pelos corredores do aeroporto levaram-me até ao avião, à pista pois que já tinham tirado a manga de embarque. Desceram, só para mim, a escada da cauda e eu, mais ofegante que nunca, depois de galga-la, acabei por cair, literalmente, no primeiro lugar que encontrei, que era o último e único que estava vago. Claro, faltava o Monsieur Celoricô!

Disfarçado de João "Tovarich"


Acresce agora dizer que, como já aqui leram, estávamos em Dezembro e o aviso de temperaturas bastante negativas. Eu fiz a preparação da viagem como se fosse para o Pólo Norte, só me faltaram uns dias de estágio num qualquer congelador. Um sobretudo que muito raramente usava, gorro qual “Tovarich”, ceroulas que nunca usei e muita roupa de lã. Dá para imaginar, depois de toda aquela correria, como eu me encontrava. Todo eu escorria! Quase me faltava o ar mas, agora sim, mais calmo lá cheguei a Copenhaga (voo SR 422) onde, em trânsito, sempre pensei em comprar o tal relógio que até podia ser chinês mas, os preços eram de tal modo elevados que me fizeram desistir dessa compra. O certo é que não me fez falta nenhuma! Já tudo andava a horas!
Porém, o dia ainda não tinha acabado. A chegada a Norrkoping (voo SK 820), deu-se cerca da meia-noite. A pista tinha um barracão, em madeira, e após a saída só via a noite escura e montes de gelo à volta. Fiquei intrigado mas, surpresa das surpresas, 2 ou 3 minutos depois de ter pedido um táxi, eis que ele surge do meio da escuridão para me levar ao “Standard Hotel”, onde parecia que estavam no Verão pois decorria uma festa e as senhoras iam deixando as peles no bengaleiro e ficavam em vestido de noite, todas fresquinhas.
E ali estava eu, acabadinho de chegar, qual espião que veio do frio!
A temperatura exterior, essa rondava realmente os -25ºC!

Foto tirada da janela do meu quarto no hotel, não na Suiça, mas na Suécia (é quase o mesmo)


E, assim, foi esta a minha passagem, qual meteorito, pela Suíça que continuo a conhecer só pelos calendários!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Jornal "Reconquista" ganha prémio internacional

Mão amiga, fez-me chegar ecos da notícia que transcrevo, directamente da net.
O jornal "Reconquista", semanário editado em Castelo Branco e do qual eu fui leitor, mais ou menos assíduo, nos anos 60 e 70, tinha ganho um prémio internacional.
Para que conste, e se vão desfazendo alguns dos mitos da interioridade, aqui fica essa transcrição, com a devida vénia e os sinceros parabéns a este arauto das gentes beirãs.



Atribuído pela Associação Mundial de Jornais e Editores
Jornal Reconquista ganha prémio internacional
O Reconquista é o primeiro jornal português a ser distinguido pela sua colaboração na área educativa e formação de cidadãos. O prémio será entregue nos Estados Unidos.

O semanário de Castelo Branco foi fundado em 1945.
O projecto Educação para os Média no Distrito de Castelo Branco, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo Jornal Reconquista, acaba de ser distinguido com um prémio internacional atribuído pela Associação Mundial de Jornais e de Editores de Notícias no concurso de 2010. A decisão coube a especialistas de países como Austrália, Polónia, Panamá, Brasil e África do Sul. O prémio será entregue em São Francisco, nos Estados Unidos, em Novembro.
O anúncio público teve lugar terça-feira, em Paris e na cidade alemã de Darmstadt, tendo sido distinguidos projectos de 17 jornais de países como a Polónia, Singapura, Reino Unido, Rússia, Índia, Noruega, Alemanha, China e Turquia. O projecto integrado pelo Reconquista recebeu uma menção especial do júri, na categoria de Jornais e Educação, atribuída ex-aequo ao jornal australiano The Age. Esta menção especial refere que estes dois projectos são exemplos a acompanhar de perto.
De acordo com o júri, o projecto desenvolvido no Distrito: "é o princípio de uma abordagem excelente e multifacetada, com potencial de ajudar os cidadãos do século XXI no desenvolvimento de capacidades de literacia crítica na análise de mensagens média, mas também no sentido de serem capazes de produzir as suas próprias mensagens".O júri referiu ainda: "Embora os resultados sejam, para já, modestos, esperamos grandes resultados desta equipa".
A Associação Mundial de Jornais e de Editores de Noticias representa 18 mil publicações e três mil empresas jornalísticas sediadas em 120 países. De acordo com os dados daquela instituição, que atribui estes prémios desde 1998, esta é a primeira vez que um jornal português é distinguido no concurso.
De acordo com a investigadora-responsável do projecto, Helena Menezes, docente na Superior de Educação de Castelo Branco (ESECB), "este prémio é importante para o país, mas também para a região e mostra que é possível desenvolver bons projectos fora dos grandes centros. O apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia foi fundamental, a que se juntou um esforço financeiro considerável por parte do Reconquista".
Já Vitor Tomé, membro da equipa do projecto, docente na ESECB e jornalista do Reconquista, considera que o prémio não poderia ser mais colectivo. "Este prémio tem de ser partilhado com os professores e os alunos das 24 escolas que estão a trabalhar com a equipa de investigação desde 2008. Tem de ser partilhado com a equipa do Reconquista e com muitos colaboradores, desde a empresa Netsigma a alguns docentes da Escola Superior de Artes Aplicadas e a várias outras pessoas que nos incentivaram a apoiaram desde a primeira hora".

Um projecto com continuidade
O projecto Educação para os Média no Distrito de Castelo Branco teve início em Outubro de 2007, com o desenvolvimento de recursos tecnológicos e pedagógicos a disponibilizar às escolas da região. Foi desenvolvido um DVD para apoiar professores e alunos na produção de jornais escolares, além de ter sido criado um sítio Internet, uma plataforma de produção de jornais escolares on-line e um manual de apoio.
Estes recursos foram disponibilizados a 24 escolas ou agrupamentos de escolas da região, onde iniciaram o projecto cerca de 50 professores e mais de 600 alunos. A equipa de investigação, que integra também João Ruivo (Instituto Piaget), Guilhermina Miranda (Universidade de Lisboa) e Cristina Ponte (Universidade Nova de Lisboa), apoiou professores e alunos nas escolas. O Jornal Reconquista imprimiu quase 100 mil exemplares de jornais escolares, além de edições de suplementos com notícias acerca do projecto e outras produzidas por alunos.
Os resultados já eram interessantes em Novembro de 2009, quando os avaliadores internacionais Pier Cesare Rivoltella (Universidade Católica de Milão) e Evelyne Bevort (Ministério da Educação de França) se deslocaram a Castelo Branco para visitarem escolas e conhecerem o trabalho desenvolvido. Os resultados finais serão apresentados a 6 de Novembro próximo, num seminário internacional, a decorrer em Castelo Branco, onde deverão estar todos os elementos envolvidos, além de especialistas como o espanhol Aguaded-Gomez (Universidade de Huelva), Manuel Pinto (Universidade do Minho), Vitor Reia-Baptista (Universidade do Algarve) e António Fidalgo (Universidade da Beira Interior).
"A importância desta reunião é grande para a equipa do projecto, mas terá um alcance maior, pois será a reunião de preparação do I Congresso Internacional de Educação para os Média, que vai decorrer na Universidade do Minho, a 13 e 14 de Março de 2011", refere Helena Menezes.

Reconquista- José Júlio Cruz

Bem hajam

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O "Monte da Lua" - Serra de Sintra

Lá ao longe, no “Monte da Lua” (visto quase da janela do meu quarto), o Palácio da Pena

Desde os meus tenros 4 anos, até aos 9, que me habituei a vê-la todos os dias, logo pela manhã. Todos os dias é uma força de expressão, pois havia dias em que ela se escondia debaixo dum espesso manto, umas vezes duma grande brancura (no Verão), e outras dum plúmbeo carregado (no Inverno). No Verão, significava calor tórrido quando se destapava e no Inverno, tínhamos chuvada certa.
Era assim o Monte da Lua (Mons Lunae para os romanos). Considerado um prolongamento do maciço rochoso que desce da Serra da Estrela, estende o seu manto verde até aos rochedos da ponta mais ocidental da Europa (o Cabo da Roca) onde mergulha nas areias das praias do Atlântico (Praia da Ursa, Praia da Adraga, Praia Grande, Praia das Maçãs, Azenhas do Mar e Magoito).


Mas, não se julgue que esse manto verde é um simples manto. Não! “Cenário grandioso de variedade e beleza”, dizia Byron, preso dos seus encantos. Mão de artista, por entre penhascos, criou-lhe frescos e encantados recantos, quais jardins do Éden, e ornamentou-o com pequenas pérolas. Lá no alto, obra de D. Fernando II, colocou-lhe o Palácio da Pena (onde outrora existia o Convento de Nossa Senhora da Penha), mais abaixo o Castelo, dito dos Mouros, a Cruz Alta, ainda mais abaixo o Palácio dos Seteais, o Parque de Monserrate, o Palácio da Regaleira (do Monteiro dos Milhões) e na vila, a Cynthia dos celtas, o Palácio Nacional de Sintra (vulgo Palácio da Vila). Mais além e em seu redor, distribuídas pelas faldas, além das quintas brasonadas, salpicam-na a Lagoa Azul, a Peninha, o Convento dos Capuchos, e muitas pequenas povoações, entre as quais se destaca a vila de Colares, doada em 1385 a Nuno Álvares Pereira, por D. João I. Hoje em dia, dalgum modo ligado a esta vila, ao observar a serra eu relembro tempos de infância, das visitas ao Palácio da Pena, com subida até ao zimbório (coisa hoje proibida), donde a nossa vista se perdia nos longes do Oceano Atlântico, dos piqueniques no Parque das Merendas, da Sala das Pegas no Palácio da Vila. Porém, outros valores se levantaram e quem passa por Sintra não pode deixar de visitar o Museu de Arte Moderna (no antigo Casino), onde pode ver a Colecção Berardo, o Museu do Brinquedo (no antigo quartel dos Bombeiros), beber água fresquinha (se não houver aviso em contrário) na Fonte da Sabuga e, por fim, deliciar-se com umas queijadas ou uns travesseiros, mas sem abusar, claro.

(Nota: A foto panorâmica é um arranjo de foto original de Publicações Alfa, S.A.)

Este é o texto com que participo na Blogagem de Setembro do Blog "Aldeia da Minha Vida".
A participação é livre, com textos e comentários e, como convém, também tem prémios e não fazem a coisa por menos, exemplares do magnífico "Guia Turístico" editado pela empresa Olho de Turista e da autoria de Susana Falhas. A não perder!
Para aceder ao blog, basta "clicar" no selo, à esquerda!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

15 de Agosto de 2010. Um dia igual aos outros, mas... diferente! (Parte I I I)





E, foi durante a tarde que eu tive a surpresa maior.
Vejam só! Em tempos, uma jornalista do DN (Rita Penedos Duarte) contactou o blogue "Aldeia da Minha Vida", no sentido de obter o meu contacto pessoal. Obtida a minha anuência, o contacto foi feito e essa jornalista mostrou o seu interesse em saber de algumas passagens da minha vida, relacionadas com África. O contacto intensificou-se e ficou estabelecido que iria fazer uma reportagem sobre parte das minhas aventuras (e desventuras). Que depois me diria quando seria a publicação, que talvez não fosse para breve, como era natural. Porém, surpresa das surpresas, até para a própria jornalista, esta telefonou-me neste dia, dizendo-me que a tal reportagem tinha acabado de sair.
Que pena! Nem tive oportunidade de fazer a minha propaganda no sentido de aproveitar o "meu momento de fama".
Pois bem, aqui o deixo para que conste e para alguém que, além de mim, sinta algum interesse no mesmo!
Este dia 15, foi mesmo um dia diferente!

15 de Agosto de 2010. Um dia igual aos outros, mas... diferente! (Parte I I)


AS FESTAS DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO, EM COLARES
Englobada nas Festas de Nossa Senhora da Assunção, como de costume, realizou-se, pelas 17 horas, a procissão solene, percorrendo as ruas da vila.
Todos os anos parece haver menos aderentes a esta manifestação de fé mas ela vai-se mantendo. Até quando, só Deus sabe pois o mundo material tudo vai fazendo desaparecer. Paralelamente, algumas tendas iam mostrando os produtos da terra e a quermesse ia funcionando, além duma área de comes e bebes, tudo tendo em vista angariar fundos para os custos destes eventos. A Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares, do alto do coreto, abrilhantou o fim de tarde e animou os visitantes.
Mostro aqui alguns momentos da procissão.




15 de Agosto de 2010. Um dia igual aos outros, mas... diferente! (Parte I )

O passado dia 15 de Agosto foi algo diferente dos outros. Por esse facto, resolvi aqui deixar alguns dos momentos que o (me) marcaram e vou dividi-lo em três partes!
Logo pela manhã, fui surpreendido pela informação de que a Volta a Portugal, a última etapa, ligando Sintra a Lisboa, consagrando o já esperado vencedor, David Blanco, ia passar à minha porta, em Colares!
E, assim foi. Porém, como sairam de Sintra praticamente em passeio, a partida oficial só foi dada em Galamares e a passagem à minha porta foi feita em fila. Tão rápido passaram que ao tirar uma foto, tanto escolhi o momento que já quase os não apanhei. Mesmo assim, aqui fica o instantâneo!
Não sei andar de bicicleta mas sempre foi um desporto de que gostei, desde os tempos do João Lourenço, do Dias Santos, do Alves Barbosa, do Ribeiro da Silva e por último do malogrado Joaquim Agostinho, não esquecendo muitos outros nomes, todos eles merecedores de admiração, mau grado as histórias de "doping" e quejandos e a "Volta" 2010 fez-me esta surpresa!

Música na Casa de Deus

Na minha já longa ausência, fiz um pequeno interregno, para dar notícia das Festas de Nossa Senhora da Assunção, em Colares. Já passaram uns dias, mas não quis deixar de assinalar o facto.
Assim, como consta do programa, houve um recital lírico na Igreja Paroquial. Tal recital foi abrilhantado por Natália Brito (Mezzo soprano) e Ana Serro (Soprano), cantoras que estão ligadas à freguesia de Colares por nascimento ou residência. O acompanhamento foi de Francisco Sales (Órgão) e Rui Moreira (Clarinete)Teve igualmente lugar um Concerto Instrumental, a cargo de "Clarinet Ensemble Chalumeau", composto por músicos da Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares, a saber:
Inês Almeida, Luís Filipe Pereira, Nuno Moreira e Rui Moreira, em clarinete soprano e Carlos Covas, em clarinete baixo.E foi assim! Houve música na Casa de Deus e não foi só para os "anjos"!