terça-feira, 7 de agosto de 2012

Última hora ! I Festival do Gaspacho, em Salvaterra do Extremo!

Por puro acaso descobri, no Facebook,  a notícia que mostro neste "post".
Realmente, com tanto Festival de tudo e mais alguma coisa, mal ficaria que não houvesse um Festival do Gaspacho na minha terra. E se estiver o calorzinho que por lá se costuma sentir, então ainda sabe melhor. 


Foto: I Festival do Gaspacho - Salvaterra do Extremo:::
:::15 de Agosto às 17h:::
Inscrições: João Rôlo e Pedro Bargão:::
Apoio: Junta de Freguesia Salvaterra do Extremo:::


Aceitam as inscrições: João Rôlo e Pedro Bargão
O Festival tem o apoio da Junta de Freguesia de Salvaterra do Extremo.


Bom apetite!!!

domingo, 5 de agosto de 2012

Eu e ... os Jogos Olímpicos!


Os primeiros Jogos Olímpicos de que realmente me recordo, foram os de 1952, em Helsínquia.
Aos Jogos de 1948, eu talvez apenas associe o nome do capitão Helder Martins que suponho, tal como eu, vivia no Algueirão Velho, ou de Cima, e que fez parte da equipa portuguesa de hipismo. Quanto ao resto, não tenho memória.

Estádio Olímpico de Helsínquia
Ora, dado que passam agora 60 anos sobre os Jogos de Helsínquia, venho relembrá-los trazendo aqui a imagem dum folheto turístico relacionado com o evento e um postal ilustrado do Estádio Olímpico.

Capa do folheto 
Planta de Helsínquia (1)
Planta de Helsínquia (2)

























Recordo que a delegação portuguesa foi transportada no navio “Serpa Pinto”, da Companhia Colonial de Navegação, o qual também lhe serviu de alojamento durante a competição ( ao que parece, a crise já vem de longe!).

O "Serpa Pinto" passando no canal de Kiel, no regresso dos
Jogos Olímpicos de Helsínquia.
Desenho de Frank Braynard, para a Revista da Marinha, incluído
no livro "Fifty Famous Liners 3", de 1987
( retirado de www.artbarreiro.com)

Para Portugal, foram estes Jogos semelhantes a muitos outros mas, enfim, para que não fosse tudo mau, na vela lá estava o “Espadarte” tripulado por Joaquim Fiuza e Francisco Andrade, para nos darem uma alegria, embora de “bronze”. 

Joaquim Fiuza e Francisco Rebello de Andrade
A partir daí, sempre Joaquim Fiuza e também os irmãos Duarte e Fernando Bello (que já tinham arrecadado “prata” em Londres), nos tentariam dar uma alegria maior mas o “Adamastor” desse tempo, era um italiano de nome Straulino que não permitia veleidades. Nas restantes modalidades foi o que é e sempre será, normal! Por vezes, lá temos um assomo e nos incha o peito. E, o que poderia ser um bem, põe-nos logo a pensar em catadupas de medalhas, esquecendo a qualidade de todos os outros. Daí, a desilusão quase permanente. A comunicação social também não ajuda grandemente e desta vez já se deu ao luxo de comparar Portugal, em 100 anos, com o Michael Phelps. Está tudo doido! Um país com mais de 800 anos de história poderá comparar-se com um “minúsculo” habitante deste planeta, por muitas medalhas que ele ganhe? Dir-me-ão que é apenas sentido figurado mas, eu direi que é apenas coisa sem sentido! Pela minha parte, como português, já ficarei satisfeito desde que os nossos atletas deem o seu melhor e se esse melhor for o almejado “ouro” tanto melhor. O mais importante é competir e isso quer dizer ganhar ou perder, para todos que lá vão! Um país nunca se medirá pelo número de medalhas que conquistar, muito embora muito boa gente entenda isso!