domingo, 26 de outubro de 2014

À vela ... ! ( 3 ) ... e a vapor! Cenas "marinhas"!

Socorrendo-me, de novo, de um calendário, agora de 1975, editado pela “Hempel’s Marine Paints”, com a permissão de Chronik der Seefahrt, Egon Heinemann, Hamburg,  trago aqui algumas imagens de quadros onde poderemos observar a transição dos veleiros para os navios a vapor.


Barca "Plancius"
Na gravura, da autoria de C. J. Morel, a cerimónia de lançamento da barca “Plancius” nos estaleiros “De Walvisch”, em Amsterdão, no ano de 1840.
Noutro plano,  pode ver-se a barca “Theodora and Sara”, repleta de convidados para o evento.
O lançamento teve lugar às 14.00h do dia 19 de Maio de 1840. O projecto foi do construtor naval Jan Nuveen, para Jacob Hartsen Rotgans, capitão SJ para o comércio das Indias Orientais Holandesas.
Mais tarde este navio viria ser o “Iris” e por fim o “Celeritas”. 

http: //home.hccnet.nl
http://warshipsresearch.blogspot.pt/


Barca "Pudel"
Na gravura, a barca “Pudel” na doca dos estaleiros H.C. Stulcken, em Hamburgo, em 1858.
Era uma barca com casco de madeira e foi construída em 1857 nos mesmos estaleiros.
Foi baptizada com esse nome em homenagem ao impressionante cabelo encaracolado de Sophie, mulher de Carl Laeisz, seu proprietário.


Baleeiro holandês "Albert", no Ártico


Escuna holandesa "Artie et Amicitiae"
Na gravura, a escuna holandesa, com velas e a vapor, de rodas de pás, “Artie et Amicitiae” e um barco holandês de pesca costeira. 


Vapor dinamarquês "Gerda"
Na gravura, o navio dinamarquês a vapor, de rodas de pás, “Gerda” saindo do porto de Copenhaga


Vapores ingleses, "Caledonia" e "Neptune"
Na gravura, no Elba, eis que dois navios ingleses, da General Steam Navigation Company, se cruzam! O “Caledonia”, de 800 ton, deixando o porto de Hamburgo e o “Neptune”, também de 800 ton, dirigindo-se para esse porto e levando a Mala Real (correio) de Sua Majestade.
Pintura existente no National Maritime Museum, Greenwich, Londres, da autoria de Edward Duncan, 1842.
O “Caledonia” parece ter sido vendido em 1850 à Marinha espanhola, para a sua conversão em fragata, por 35.000 libras e ter naufragado em Havana no ano seguinte, encalhando nuns rochedos à entrada do porto.
O "Neptune", também parece ter sido vendido, mas em 1846.

http://www.merchantnavyofficers.com/

sábado, 18 de outubro de 2014

À vela ... ! ( 2 ) America’s Cup

Valendo-me de um calendário de 1974, editado pela “Hempel’s Marine Paints”, com a permissão de Hugh Evelyn, Londres, aqui trago alguns dos vencedores da célebre “America’s Cup”,vistos pelo traço de John Gardner!


"America's Cup"
(retirado de wikipédia)

Em meados do século XIX, com o aparecimento dos navios a vapor, os veleiros tiveram que sofrer grandes alterações, de modo a torná-los mais rápidos para poderem competir com a modernização. Todos queriam ter o veleiro mais rápido! Os veleiros europeus, mormente os ingleses seguiam na linha da frente até que, vindo do lado de lá do Atlântico, chegou o “AMERICA”, com apenas 3 meses de vida, e teve o “desplante” de os levar de vencida!

A “America’s Cup” é a mais famosa regata de veleiros e teve início depois que o iate “AMERICA”, em 1851, enfrentando 15 iates, entre os quais o iate que até ali era considerado o mais veloz, o britânico “AURORA”, venceu uma corrida organizada pelo Royal Yacht Squadron, em redor da ilha de Wrigth, em Inglaterra.
O “AMERICA”, além de ser mais elegante e rápido ostentava panos de algodão (uma novidade) contra os de linho normalmente usados pelos veleiros britânicos!

Recebido o troféu, este foi doado, em 1857, ao New York Yacht Club e rebaptizado com o nome de “America’s Cup” em homenagem ao veleiro vencedor, com a condição de ser criada uma competição internacional  para a sua disputa.



"AMERICA"
O “AMERICA” foi construido em 1851, pelo construtor William H. Brown, sendo George Steers o projectista. Este já tinha projectado o “MARY TAYLOR”, sendo o "AMERICA" um projecto mais evoluído desse e provando ser bastante rápido.
No dia 22 de Agosto de 1851, terminou com 8 minutos de avanço sobre o veleiro seguinte a regata em volta da ilha de Wrigth, perante os olhares da Rainha Victoria.
O “AMERICA” manteve-se a navegar durante a Guerra Civil Americana, primeiro pelos Confederados e depois da sua captura, pelos Federais. Em 1945, foi desmantelado.

Características principais:
LOA (comprimento total) : .........................101 pés  9 pol.
LWL (comprimento na linha de flutuação): .. 90 pés 3 pol.
Boca : ...........................................................23 pés
Calado : ........................................................11 pés
Deslocamento : .............................................170,55 ton
Área de velame : ...........................................5263 pés quadrados



"MAGIC", vencedor em 1870
Em 1870, ao largo de New York, a escuna americana “MAGIC”, levou de vencida a escuna britânica “CAMBRIA”, a qual era cerca de duas vezes maior. Desta vez eram 24 veleiros americanos contra apenas um britânico! Perante tal facto, James Ashbury, o dono do “CAMBRIA”, que chegou em 8º lugar, propôs que no ano seguinte apenas houvesse competição entre dois veleiros mas, infelizmente para ele, perdeu de novo. Desde este ano a competição passou a ser apenas a dois, o vencedor do ano anterior e o desafiante.
O “AMERICA”, já mais velhinho, ainda ficou em 4º lugar!

Características principais:
LOA (comprimento total) : ........................  84 pés
LWL (comprimento na linha de flutuação): .. 79 pés
Boca : ...........................................................20 pés 9 pol.
Calado : ........................................................6 pés 3 pol.
Deslocamento : .............................................92,2 ton
Área de velame : ...........................................(desconhecida)



"RELIANCE", vencedor em 1903
Projectado por Nathanian G. Herreshoff, eminente arquitecto naval americano o “RELIANCE” apresentava cerca de 16.160 pés quadrados de área de velame, a maior na história dos veleiros da regata.
Era pertença do famoso comerciante de chá, Sir Thomas Lipton, do Royal Ulster Yacht Club, em Belfast, o qual fez 5 tentativas, desde 1890 a 1903, para vencer a prova, tudo sem sucesso, apesar do grande esforço e dispêndio económico.
Por fim, em 1903, numa regata ao largo de New York, conseguiu vencer perante o “SHAMROCK III”.

Características principais:
LOA (comprimento total) : .........................143 pés 
LWL (comprimento na linha de flutuação): ..  89 pés 6 pol.
Boca : ...........................................................25 pés 10 pol.
Calado : ........................................................19 pés 7 pol.
Deslocamento : .............................................140 ton
Área de velame : ...........................................16159 pés quadrados


"RANGER", vencedor em 1937
O “RANGER”, tripulado pelo seu proprietário, Harold S. Vanderbilt, era a embarcação mais rápida da classe J. Foi projectado, assim como muitos outros, por Starling Burgess, assistido pelo jovem Olin Stephens que se tornaria igualmente famoso projectista e construído, em aço, nos estaleiros Bath Iron Works, no Maine.
Em 1937 competiu contra o “ENDEAVOUR II”, projecto de Charles Nicholsone propriedade de Sir Thomas Sopwith. O “RANGER” venceu ao fim de uma série de 4 regatas, ao largo de Newport, Rhode Island, onde a prova foi sendo realizada desde 1930.
Durante a segunda Guerra Mundial, foi desmantelado.

Características principais:
LOA (comprimento total) : .........................135 pés  2 pol.
LWL (comprimento na linha de flutuação): ..  87 pés
Boca : ...........................................................20 pés 11 pol.
Calado : ........................................................15 pés
Deslocamento : .............................................166 ton
Área de velame : ...........................................7546 pés quadrados



"COLUMBIA", vencedor em 1958
Em 1958 disputou-se a primeira prova depois de terminada a Guerra Mundial. A classe J estava ultrapassada e já ninguém construía esse tipo de embarcação. Foi, então, segundo os regulamentos, adoptada uma embarcação de 12 metros para as futuras competições.
O “Columbia”, projectado por Olin Stephens, agora já com 48 anos, e tripulado por Briggs Cunningham, obteve, então, uma fácil vitória sobre o britânico “SCEPTRE”, projectado e construído por David Boyd.
Entretanto nas eliminatórias, entre embarcações americanas, a luta foi bastante renhida pois havia 4 embarcações de velocidade muito aproximada, uma delas construída antes do início da guerra, o “VIM”.

Características principais:
LOA (comprimento total) : .........................69 pés  5 pol.
LWL (comprimento na linha de flutuação): ..45 pés 1 pol.
Boca : ...........................................................11 pés 10 pol.
Calado : ........................................................8 pés 11 pol.
Deslocamento : .............................................25,89 ton
Área de velame : ...........................................1825 pés quadrados


"INTREPID", vencedor em 1967 e 1970
Projectado, também e ainda por  Olin Stephens, e tripulado por Bus Mosbacher, venceu a prova de 1967, batendo o australiano “DAME PATTIE”.
Em 1970, depois de Britton Chance ter alterado o projecto, especialmente na zona do leme e da quilha, agora tripulado por Bill Ficker, venceu de novo a prova, após ter sido mais rápido que o australiano “GRETTEL II” que havia eliminado o francês “FRANCE”. 

Características principais:
LOA (comprimento total) : .........................64 pés  6 pol.
LWL (comprimento na linha de flutuação): . 46 pés
Boca : ...........................................................12 pés 10 pol.
Calado : ........................................................9 pés
Deslocamento : .............................................(desconhecido)
Área de velame : ...........................................(desconhecido)

domingo, 12 de outubro de 2014

À vela ... ! ( 1 )

Desta vez, retirados duns mini-blocos de apontamentos, editados pela Hempel’s Marine Paints, trago aqui alguns desenhos de veleiros. O meu “forte” não é marinharia e os seus termos náuticos, pelo que identifico os tipos de veleiros pela sua designação em inglês, tentando traduzi-la para português. Por vezes, serei tentado a fazer uma tradução mais directa mas, por isso mesmo, fico também a original. 

Como me dá prazer este tema, aqui vo-lo deixo! 


Cutter / Cuter, Baleeira, Chalupa
Embarcação de um só mastro, cordame a vante e a ré, tendo duas velas de proa. É um tipo de chalupa mas com gurupés. Embarcação rápida e de fácil manobra.


Sloop / Chalupa
Embarcação de um só mastro, cordame a vante e a ré, tendo somente uma vela de proa.

A figura representa um vulgar tipo de chalupa construído no período entre as duas Guerras Mundiais.


Yawl / Canoa

Embarcação de dois mastros, aparelhada a vante e a ré, sendo o mastro de ré (mezena) mais pequeno e a ré da roda do leme.


Spritsail / Cevadeira?, Palhabote?

Na figura, está representada uma embarcação vulgarmente utilizada no rio Tamisa.


Ketch / Galeota, Chalupa
A figura mostra uma embarcação de pesca de arrasto.

É uma embarcação de dois mastros (o principal e o de ré). O mastro principal está equipado com duas velas. O mastro de ré (mezena) está a vante da roda do leme.



Schooner / Escuna

Embarcação de dois (ou mais) mastros, cada um aparelhado a vante e a ré, tendo duas velas de proa. No caso da figura, pesqueiro, a vela principal está no mastro de ré, o maior e mais alto.



Barque / Barca

Embarcação de três ou mais mastros. Todos eles são aparelhados com velas quadrangulares excepto o mastro de ré.

Barquentine / Bergantim

Embarcação de três ou mais mastros mas só o de vante aparelhado com velas quadrangulares. Os restantes são aparelhados com velas triangulares, ou latinas.



Brig / Brigue
Embarcação de dois mastros, por vezes três, aparelhados com velas quadrangulares.
Na figura, um brigue  de meados do século dezanove.




Nota: Não me meti a pormenorizar mais estes vários tipos de embarcação porque, não dominando a matéria, poderia colocar aqui muito do que vem na net. Porém seria sem grande convicção, dada a disparidade de definições acerca dos mesmos. Assim, resta-me pedir desculpa por alguma incorrecção. Se alguém souber mais e o quiser transmitir, serei todo ouvidos!

domingo, 5 de outubro de 2014

Há mais marés que ... companhias de navegação marítima ! ( 4 ) (Conclusão)


1ª linha:
A/S Ludwwig Mowinckels Rederi ; Lygnos Bros. Shipping, Inc. ; Lykes Bros. SS Co. ; Maersk Line ; Manchester Liners Ltd. ; Marasia Sa ; Marine Transport Lines, Inc.
2ª linha:
Mystic Steamship Corp. ; National Shipping & Trading Co. ; Navale et Commerciale Havraise Peninsulaire; Navios Corp. ; Nedlloyd Lines ; Nervoion Line ; Niarchos
3ª linha:
Orion & Global Chartering Co., Inc. ; Pacific-Australia direct Line / Swedish Transatlantic Line ; Pacific steam Navigation Co. / Royal Mail Lines, Ltd. ; Pan Atlantic Lines ; Panocean-Anco Limited ; Philips Petroleum Co. ; Princess Cruises
4ª linha:
Scindia Steam Navigation Co. , Ltd. ; Sea-Land Service, Inc. ; Shipping & Produce ; Sitmar Cruise Lines ; South African Marine Corp. ; So. Star Shipping Co., Inc. / Westwind Africa Line, Ltd. ; Spliethoff’s
5ª linha:
The Union-Castle Mail Steamship Co. Ltd. ; Union Oil Co. of Calif. ; United Arab Shipping Co. ; United Baltic ; Unitramp (Groupement D’Interet Economique) ; Universe Tankship (Del) Inc. ; United States Lines, Inc.
6ª linha:
Wilh. Wilhelmsen ; World Wide (Shipping), Ltd. ; Yangming Marine Transport Corp. ; Y.S. Line ; Zim Container Service ; Zim Israel Navigation Co. Ltd.


Boa parte destas companhias são bem conhecidas e eu me escuso de enumerá-las. Porém, ressalvo as seguintes:

Maersk Line, porque a sua frota era cliente assídua dos estaleiros da Margueira. 
"Eleo Maersk", o primeiro super petroleiro construído com casco duplo
(retirado de   http://www.mmm.maersk.com)


The Union-Castle Mail Steamship Co. Ltd., porque  me habituei a ver os seus navios em Cape Town, ou em Durban, durante o período em que andei embarcado.
Navio da Union-Castle, defronte de Cape Town



Zim Israel Navigation Co. Ltd., porque todos nos fomos habituando a ver o “Amélia de Melo”, ex-“Zion”, e o “Angra do Heroísmo”, ex- “Israel”. Acresce que o meu primeiro envolvimento em trabalhos de “jumboizing”, no Estaleiro da Rocha, foi com o navio “Hadar”.
 
O "Zion", que viria a tornar-se no "Amélia de Melo"

Aqui o "Israel" que viria a torna-se conhecido por "Angra do Heroísmo"


O "Hadar", na doca nº1 do Estaleiro da Rocha,
Preparando-se para receber mais alguns metros de comprimento

E assim termino esta minha ronda pelas companhias de navegação, dum folheto da "Texaco"!
Espero que tenha agradado a mais alguém!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Há mais marés que ... companhias de navegação marítima ! ( 3 )

Hoje, dia 1 de Outubro de 2014, lembro o meu primeiro dia de trabalho nos Estaleiros Navais da CUF, em Lisboa, na Rocha do Conde de Óbidos, em 1957. 
Já lá vão 57 anos!




1ª linha:
 Knutsen Line ; Koctug Lines ; Lachmar ; Lamport & Holt Line, Ltd. ; J. Lauritzen A/S ; Leif Hoegh & Co., A/S ; Lloyd Brasileiro
2ª linha:
Maritime Overseas Corp. ; Matson Navigation Co. ; Military Sealift Command, U.S. Navy ; Mitsui O.S.K. Lines, Ltd. ; Mobil Oil Corp. ; Moore McCormack Lines / Moore McCormack Bulk Transport ; Mosvold Shipping Co.
3ª linha:
Nippon Yusen Kaisha (N.Y.K. Line) ; Ocean Transport & Trading Ltd. ; Ogden Marine, Inc. ; Oljekonsumenternas Forbund ; Olympic Maritime, S.A. ; Ore Shipping Corp. ; Orient Overseas Lines
4ª linha:
Prudential Lines, Inc. ; P & O Lines ; Rederiet Johan Reksten ; Refrigerated Express Lines (A/asia) Pty., Ltd. ; Sabine Towing & Transportation Co., Inc. ; Saguenay Shipping Ltd ; Salén Reefer Services / Salén Tanker AB / Salén Dry Cargo AB
5ª linha:
Star Shipping A/S ; Sun Company, Inc. ; Texaco Inc. ; Trans Freight Lines, Inc. ; Trinidad Corp. ; Trinity/Oswego Shipping, MTL Group ; Turkish Cargo Lines
6ª linha:
Van Ommeren ; C.A. Venezolana de Navegacion ; Victory Carriers, Inc. ; Wallenius Lines ; West Coast Shipping Co. ; Westfal-Larsen Co. A/S ; West India Shipping Co., Inc. 



Relativamente aos armadores acima representados, junto esta foto do Estaleiro da Margueira, onde se podem ver, da  Mobil Oil Corp  o "Mobil Pegasus", junto à Doca 13, a parte de ré e no cais 3B, a parte de vante; da  Texaco Inc. , na Doca 11, o "Texaco Amsterdam" (pode ver-se o "bottoping" pintado de cinzento).
Porém, nesta foto podem ver-se, entre outros, também os navios da Shell, "Mactra" e "Metula"; os brasileiros da Petrobrás , "Campos Sales" e "Epitácio Pessoa", ambos já com historial de autuação por derrames na Baía de Guanabara; da Soponata, o bloco de vante do "Marofa", em construção.

Da P & O Lines , já referi no primeiro desta série de "posts", o "Arcadia", o "Orcades" e o "Chusan". 



"Seven Seas"
(Retirado de http://www.faktaomfartyg.se)
Da Salen Tanker AB , eram frequentes as reparações dos navios da frota tais como, o "Seven Seas" e o "Sea Serpent".

Também da Trinity / Oswego Shipping , pode dizer-se que foi devido ao acidente ocorrido, em 1972, com a colisão do "Oswego Guardian" com o "Texanita", com explosão e afundamento deste que alertou os técnicos para os perigos que transformavam os petroleiros em "bombas" flutuantes e originou uma corrida à criação de instalações de gás inerte nos mesmos.

(continua)