sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dia de Finados

(Ainda que um pouco atrasado, não quis deixar de colocar, com a minha profunda saudade, o meu poema acerca do passado dia 2)






Do céu em lágrimas a chuva cai
encharcando-nos os sentidos
e o nosso pensamento, esse vai
para nossos entes mais queridos.

Olhando o cemitério, todo em flor
qual jardim, ou campina florida,
cada campa é um campo de Amor 
onde a Morte, é um sinal de Vida!

E ao fim do dia, quando a tarde cai,
Deus lá sabe por que estranha razão,
lembro os avós, tios, mãe e meu pai
e não esqueço o Mundo meu Irmão!
 
Se do céu lágrimas cairam este ano,
corações saudosos, olhos marejados
viram, ao fim do dia, o cair do pano
num florido e triste Dia de Finados!

8 comentários:

  1. Lindo o seu poema ,Joõao , diz tudo...
    Bem haja por ele
    Quina

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  2. Quantas saudades de quem já nos deixou!!!mas estão sempre presentes em nosso coração.
    Muito bonito seu poema.
    Bem haja e tenha uma semana iluminada
    Ana

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  3. Olá João
    Linda homenagem aos ente queridos que se foram. Muito bonito. No dia em que se faz a romagem ao cemitério na minha aldeia, vou transcrevê-lo n´O Açor.
    Beijinhos
    Lourdes

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  4. Olá, Quina!
    Ainda bem que gostou. Já somos dois!
    Bem haja por isso.

    Abraço,
    João Celorico

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  5. Olá, Ana!
    Apesar de tudo, a saudade dos que nos deixaram, ajuda-nos a pôr no papel aquilo que sentimos.
    Bem haja pelas palavras e até sempre,

    Abraço,
    João Celorico

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  6. Olá, Lourdes!
    Quando os meus amigos gostam do que escrevo, sinto-me duplamente satisfeito. E, ainda mais quando o acham merecedor de ser divulgado.
    Bem haja, por isso.

    Abraço,
    João Celorico

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  7. Olá amigo João,
    Há muito que aqui não vinha; a disponibilidade é pouca.
    Mas vejo que continua inspirado, com esta linda homenagem aos nossos entes queridos.
    Quando a escrita vem do coração, só podem mesmo surgir lindos poemas como este.
    Resta-nos manter vivas as memórias do passado, para que eles vivam para sempre em nós.

    Ontem à noite, infelizmente, também alguém se "finou" em Salvaterra. Já se pode ler aqui a notícia:

    http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Castelo%20Branco&Concelho=Idanha-a-Nova&Option=Interior&content_id=2113697

    O jornal só não menciona o nome de Salvaterra, mas foi mesmo lá que aconteceu. Pobre homem!
    Minha mãe telefonou-me há pouco a dizer que há um grande "lavarinto" hoje em Salvaterra, com tantos homens à procura do corpo.
    Disse-me ainda que mais logo, no canal 1, no programa "Portugal em directo" vão passar uma reportagem do acontecimento no local. Talvez seja uma oportunidade para quem está longe, de ver como o rio vai cheio. Antes não fosse pela morte do senhor...

    Um abraço.
    Até sempre!
    Tudo de bom!

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  8. Olá, Cristina!
    O facto é que, decerto para não darem só notícias tristes, quando falam de Salvaterra, optam por ignorá-la. Soube. do ocorrido, logo pela manhã. Numa qualquer estação, em notícia de "Última Hora", falaram de que tinha havido um acidente em Salvaterra do Estremo (com s ). O meu irmão falou logo para a terra e uma prima minha, no Castelo, disse que não sabia de nada. Fui, agora, à internet (RTP)ver o "Portugal em Directo" e "afinal" o acidente foi em Idanha-a-Nova e o Erges leva água de tal modo que os mergulhadores não têm condições e além disso o homem já deve estar morto (diz o chefe dos bombeiros). Pelos vistos, só quando o rio estiver seco... Então o que foram lá fazer, já que o acidente foi em "Idanha-a-Nova"?
    Agora é que é dar o valor àqueles que sem serem Bombeiros, da Protecção Civil ou Técnicos de Salvamento, se atiravam à água com uma corda à cintura e muitas das vezes a pontapé conseguiam trazer para cima o corpo que andava em redemoínho dentro duma "caldeira" perigosa e bem conhecida que por ali havia. Era um morto mas merecia todo o esforço dos vivos...
    Mas de Salvaterra do Extremo não reza a história. Perdoai-lhes, Senhor...

    Abraço,
    João Celorico

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