(Nota prévia: Este "post", com mais propósito, devia ser colocado no dia 23 de Junho, porém como nesse dia irei colocar algo relacionado com o São João, aqui fica já. Espero seja compreendida a opção!)
Hoje, porque eu ainda a não esqueci e para reavivar a memória daqueles que tanto falam da crise mas que tanto ajudaram a que esta LISNAVE fosse coisa do passado, aqui fico 3 imagens que, por mais que se esforcem na criação de empresas de "excelência" (que é só o que agora se "faz") nunca mais se repetirão!
A LISNAVE, como empresa, parece que ainda não morreu mas este cenário já é passado e sem retorno!
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Dia 23 de Junho de 1972 ( 5º aniversário do Estaleiro da Margueira )
13 navios + 1 ("Universe Patriot") em duas partes
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Esta foto, do dia 22 de Outubro de 1973, apresenta a Doca 13 (Doca Alfredo da Silva) vazia,
por ser tirada no dia seguinte à saída de doca do "Mobil Pegasus", já dividido em dois corpos!
Deveu-se isso a ter ocorrido, no dia 30 de Setembro, o aluimento de parte da parede da doca,
facto que, em altura apropriada, aqui irei recordar ! |
Nesta foto, podem ver-se:
Da esquerda para a direita, no cais 5, ao fundo, junto à Doca 13, o "Mobil Pegasus" (parte de ré); na Doca 12, o "Nanny"; na Doca 11, o "Texaco Amsterdam" tendo a vante, na Doca 10, em construção, o Bloco de vante do que viria a ser o "Marofa"; no cais 3A, o "Mactra"; no cais 3B, o "Mobil Pegasus" (parte de vante); no cais 2A, o "Warbah"; no cais 2B, (lado a lado) o "Ardvar" e o "Caspian Trader"; no cais 1A, o "Campos Sales"; no cais 1B, o "Epitácio Pessoa" e o "Metula"; no cais 0, o "Marofa", (Bloco de ré).
Nota: Nos cais 1 A e B e cais 0, os navios não estão completamente visíveis
A tonelagem "dead weight" total, destes navios, somava 1.770.000 tdw !
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13 navios é o que se consegue ver mas, decerto, haverá mais um, ou dois, no cais 2B (fora da imagem) |
Foto, talvez de 1978 (!), onde se poderá ver a entrar, ou a sair, da Doca 13, o super petroleiro da Elf, "Pierre Guillaumat", que aí esteve para acabamentos após a saída dos estaleiros de construção (Chantiers de l'Atlantique, em Saint Nazaire) e porque não havia outra doca seca capaz de o receber. Foi mais um navio de triste memória porque, sobre dimensionado em relação às exigências de mercado, a sua rentabilidade era fraca.
Construído em 1977, terminou a sua curta vida 6 anos depois.
Será isto saudosismo? Eu direi que não. Apenas uma constatação de facto e uma certa amargura ao relembrar estes tempos, face aos tempos que vivemos!