segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Um, dois! Esquerda, direita! Direita, volver!!!

Antes que o calendário nos traga o Carnaval real, aqui fica o rescaldo dum Carnaval que, embora virtual, nos vai atormentando  com as suas máscaras de faz de conta, prometendo não nos largar!
É a vida! Dizem!



(Retirado de www.jn.pt)

Um, dois! Esquerda, direita! Direita, volver!!!

 
Espero que me desculpem tanta ousadia.
Talvez possa estar ainda meio atordoado,
porque já há muito tempo eu não me ria
com este nosso “Carnaval”. Antecipado!

Não foram diferentes estas eleições presidenciais.
Todos prometeram tudo, promessas feitas a esmo!
Foram acreditando, aqueles que creem nos sinais,
mas, no fim de tudo, será sempre mais do mesmo!

É certo! Na política não estou por dentro
e que um governo, ou outro, tanto me faz
seja ele de direita, esquerda ou do centro,
só quero que ele me deixe viver. Em Paz!

Mas se vos parece ser muito o meu pedir
e para atendê-lo não será tão fácil assim,
também a verdade é que, para contribuir,
sempre, sempre, eles se lembram de mim.

Estranho modelo de democracia esta 
em que todos teremos que concordar
e os “amigos” de ocasião fazem festa
desde que um outro não possa ganhar.

Já se estava preparando mais uma “revolta”
nesta nossa tão “democrática” democracia
mas, afinal, por não haver a segunda volta,
foi à vida o desejado “golpe de secretaria”!

Então, lá vem uma tal ideia, bem lerda
que decerto parece ser pouco escorreita.
O povo, mais inteligente, vota esquerda
só o boçal, burro e estúpido vota direita!

Se à abstenção, a maioria, silenciosa,
fosse perguntado a todos, um por um
diria não votar, laranja, foice ou rosa,
por não acreditar mesmo em nenhum.

Democraticamente votaríamos, contra
a mera eleição dum televisivo professor
porque isso seria uma tremenda afronta 
a democratas de tão reconhecido valor.

(Retirado de www.publico.pt)

Acusaram-no de não dizer ao que vem
e portanto, assim, não entrar no desafio.
O país conhece-o melhor que ninguém
pois sem enfado o escutou. E anos a fio!

(Retirado de www.publico.pt)

Viesse mais outro Sampaio! Seria bingo!
Era lembrar o “cenoura” fastioso. Chiça!
Este dispensou licenciatura ao domingo
e veio com esmerada educação na Suiça!


(Retirado de www.publico.pt)

Melhor cair em graça que ser engraçado
era, até há pouco, uma mera ideia minha.
Também o camarada Jerónimo, avisado,
disse a candidata ser, bem engraçadinha!


(Retirado de www.publico.pt)

Outros, apreciadores da rosa, vejam bem,
porque isto vale mesmo tudo em política.
Queriam plantar uma Roseira em Belém,
para a despedida duma múmia paralítica!

Ideia sem pés nem cabeça, a da Roseira,
porque quem se tramaria era o António
quando, a alguma entidade, estrangeira,
fosse dar senhas p’rá “sopa do Sidónio”!


(Retirado de www.publico.pt)

Com o fraco resultado desta eleição
até o PC tem forte razão para sorrir
pois se é certo que baixou a votação
também não tem sapos para engolir.


(Retirado de www.jn.pt)

Na campanha, tudo muito bem controlado,
disseram eles tanta coisa que eu nem atino.
Ganharam todos, depois do povo ter votado
mas só um, apenas um, não perdeu o Tino!


(Retirado de www.jn.pt)

Também estranho é este povo de eleição,
um defensor da moral e outras coisas tais.
Sempre tão descontente com a corrupção!
Mas, afinal, quem lá foi votar no Morais?

(Retirado de www.radionova..fm)

Um, conceituado empresário, tinha projecto.
Falou de malhas, mas não seriam as de tricô.
Apresentando-se a todos como sendo o Neto,
todos pensariam que seria, talvez, o seu avô!

(Retirado de www.jn.pt)
(Retirado de www.jn.pt)
  
Com toda a minha possível consideração
houveram mais dois excelsos candidatos,
um médico que não recebia remuneração
e um exímio exibidor de óculos abstratos.

E este, ou outro, Carnaval vai continuar,
com folias, diversão, tristezas, enganos
e nisso podem todos em mim acreditar.
Se não for antes, só faltarão cinco anos!

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