Senhora do
Almotão
promessas
feitas a rir,
como as outras
elas são.
São todas p'ra
cumprir!
Senhora do
Almotão
tão linda,
todos os dias,
anda daí, vem
comigo,
a ver tuas
freguesias.
Senhora do
Almotão
ajuda a minha
trova
e, só por um
momento,
deixa Idanha-a-Nova.
Senhora do
Almotão
guardai bem um
segredo.
Namora-se, à
noite,
na linda terra
de Oledo.
Senhora do
Almotão
que povo,
devoto e fiel,
aquele que vive
e se Acha
em terras de São Miguel.
Senhora do
Almotão
aqui terás boa
guarida.
Boa casa terás,
na Aldeia
que é de Santa Margarida.
Senhora do
Almotão
sauda a Vossa
presença,
com cânticos e
louvores,
gente da Velha Proença.
Senhora do
Almotão
vem para ao pé
de mim,
juntinhos no
meu balcão
ver as gentes
de Medelim.
Senhora do
Almotão
bom senso me
aconselha,
lembremos o
antigamente,
vamos a Idanha-a-Velha.
Senhora do
Almotão
senhora de
tanto encanto,
olhai os campos
em volta
lá do alto de Monsanto.
Terra para mim
muito grata
porque aqui eu
não estou só,
tem um galo que
é de prata
e a memória da
minha avó.
Senhora do
Almotão
olhai que lindo
está o dia,
subi lá acima
ao castelo,
no alto de Penha Garcia.
Senhora do
Almotão
aqui, sei eu o
caminho.
Vejo a Senhora
da Consolação
e, além, já
é Monfortinho.
Senhora do
Almotão
que tanta
bondade encerra,
subi a “volta
da estrada”
e entrai em Salvaterra.
No Extremo da “campanha”,
é uma terra de
tanta beleza!
Passa a vida
mirando Espanha,
mas, como Tu,
bem portuguesa!
Senhora do
Almotão,
olhai, lá acima, o
"castelo",
que sendo só
imaginação
é, para nós, o
mais belo!
Senhora do
Almotão,
sorriso de tal
candura,
fazei curto o
caminho
ide pela
“quelhe” a Segura.
Senhora do
Almotão
das santas a
primeira,
passai de novo
no “Leque”,
a caminho da Zebreira.
Senhora do
Almotão
alegria dos
corações,
atravessai a
Toulica,
vinde ver os Toulões.
Senhora do
Almotão
ouvi as lindas vozes,
lindas como, só
elas são,
as moças de Alcafozes.
Senhora do
Almotão
que visão quase
celestial,
são só os
rosmanos em flor
nos campos do Rosmaninhal.
Senhora do
Almotão
teu ar risonho,
prazenteiro,
lembra a doce
melancia
das terras do Ladoeiro.
Senhora do
Almotão
senhora da
minha vida,
podeis agora
descansar
no altar da Tua
ermida!
Senhora do
Almotão,
até descer à
campa rasa,
a “campanha”,
em romagem
irá ver-Te, a
Tua casa!
ResponderEliminarBelo poema João, de certeza que a Senhora ,gostou e vai fazer algo ! Aliás ,como dizia minha avó "a fé é que nos salva "!!
Quanto aquele tema do seu email , continuo à espera ....Tenho pena ,muita pena de ainda nada ter conseguido.Desculpe
Um grande abraço
Quina
Olá, Quina!
EliminarBem haja pelas suas palavras. Espero que a Senhora tenha gostado tanto como nós gostamos dela e possa usar da Sua influência para nos tornar a vida menos penosa. Há-de fazer por isso...
Quanto ao meu desgosto, agora está a ficar maior pois só fui afligi-la. Compreendo que queira ver tudo "nos conformes" mas há que ter paciência e esperar que tudo se resolva. Por mim, amiga, não se preocupe muito porque, como eu lhe disse, já vou estando habituado e, para mais, sei que a culpa não foi sua. Não tem que me pedir desculpas... só não acontece, a quem não se mete nelas...
Abraço,
João Celorico
Deixe-me ainda dizer-lhe que as ainda nossas 17 freguesias gostarão muito de ouvir as "suas súplicas ",os lindos poemas que lhes dedica .
ResponderEliminarAgora sim , vou-me
Ab.
Muito boa tarde João
ResponderEliminarQuanto tempo leva para escrever os versos?
Ou é começar a escrever e sai-lhe logo na ponta da caneta?
Admiro essa capacidade de escrever,assim como a minha amiga Cristina.
Ela é que anda descuidada com o blog dela,o filhote tira-lhe o tempo todo.
Felicidades
Ana
Olá, Ana!
EliminarMas que pergunta essa!
Olhe, posso dizer-lhe que é assim ... Olhe, não sei!
Realmente quando começo a escrever, a ponta da caneta, se não faltar a tinta, vai escrevendo mas daí até eu dizer que sai logo em verso, parece que ainda falta muito...
No entanto, não quero que vá daqui de "mãos a abanar". Modéstia à parte, o que me parece é que tenho algum vocabulário e isso ajuda a fazer a composição. Realmente eu não sinto grande dificuldade mas não consigo avaliar do grau da mesma. Na cabeça começa a andar a ideia e, quando escrevo, a "coisa" vai-se compondo.
Se esta explicação, explicou alguma coisa tanto melhor, caso contrário terei que lhe dizer, em verso:
Dos meus dotes não me queixo,
não sou anjo, nem demónio
mas não me chamo Aleixo
e nem sequer sou António!
Mas, são meus estes versos,
são mesmo da minha lavra!
São pensamentos dispersos,
eu, só junto cada palavra!
Abraço,
João Celorico
http://youtu.be/pXq_8tjl_Zs
ResponderEliminarCantado por Teresa Salgueiro
Ana
Olá, Ana!
EliminarA Senhora do Almotão, agradece a todos que a cantam! E com uma voz destas, ainda melhor...
Bem Haja,
João Celorico
Olá João
ResponderEliminarContinua a rimar com uma facilidade que me faz inveja e levou, nos seus versos, a Senhora do Almotão num passeio pela sua campanha. Decerto a Senhora deixou todas as suas freguesias abençoadas.
Beijinhos
Olá, Lourdes!
ResponderEliminarPara estas rimas, a Senhora do Almotão também deu alguma ajuda e, assim, foi muito mais fácil...
Bem haja,
Abraço,
João Celorico