Este dia, 20 de
Fevereiro, era pelos romanos consagrado à deusa Tácita.
Para os antigos romanos, Tácita era a deusa do silêncio e da virtude. Ela protege contra os perigos da inveja e das palavras maliciosas que carregam considerável energia negativa.
E em 1886, também neste
dia, em Portugal reinava D. Luís I.
Amanhã, dia 21 de Fevereiro de
1886, na revista ilustrada de Portugal e do estrangeiro, “O Ocidente”, num
artigo intitulado CHRONICA OCCIDENTAL, escrevia-se: “Vamos hoje felizes e
contentes registar aqui um grande acontecimento nacional – a exposição de
fayanças das Caldas, fabrica Bordallo Pinheiro.
Essa exposição foi um completo deslumbramento para Lisboa e uma verdadeira gloria para Portugal. De tempos modernos nunca houve no nosso paiz acontecimento industrial de egual alcance,”
Em Lisboa, Fontes Pereira de Melo tinha indicado José Luciano ao rei e era aventada a hipótese da criação dum ministério da agricultura para o qual seria indicado Oliveira Martins. Hipótese esta que foi gorada, por desentendimentos. O mundo, afinal, não muda e em Portugal, muito menos! Ontem, como hoje!
Entretanto, em Salvaterra do
Extremo, nos arrabaldes do Castelo, em casa de Catarina
Rascôa, de ocupação campestre e João Belchior, jornaleiro, depois dum filho
varão em 1875 nascia, às 7 horas da manhã, mais um rebento, a 4ª filha, à qual
puseram a graça de Leonor,
como sua madrinha de baptismo.
O
dia nasceu às 7 horas da manhã e foi de muita alegria. Em casa haveriam, agora,
só 3 crianças porque a vida era dura e 2 “anjinhos” já tinham subido ao Céu!
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